"Podemos esgotar vários dias do Alma do Vinho deste ano"

12/09/2022

Rui Costa antecipa edição de 2022 do festival

Dois anos depois, o Festival Alma do Vinho regressa a Alenquer. O certame decorre de 15 a 18 de setembro, no Parque Urbano da Romeira, em pleno coração da vila.

A poucos dias do início, falamos com Rui Costa, vereador da Câmara Municipal de Alenquer, acerca das novidades da edição deste ano e também das expectativas do município para este que é o maior festival de vinhos da região de Lisboa.

 

Dois anos depois, regressa um festival tão querido dos alenquerenses. Que sensações o invadem agora que estamos tão perto do início?

São sempre momentos de muita agitação, há sempre muitas coisas para fazer. Mas estamos todos a dar o nosso melhor para garantir que, no dia 15, quando abrirmos as portas, temos um recinto a brilhar e que vai orgulhar todos os alenquerenses.


Este interregno serviu para afinar pormenores…

A grande preocupação é criar o recinto com a melhor qualidade de espaço para quem nos vier visitar, numa lógica completamente familiar, em que qualquer pessoa se sinta confortável e bem-recebida, independentemente da idade.


Quais as principais novidades desta edição de regresso?

Um cartaz de maior relevo, uma aposta muito significativa nas experiências vínicas que estamos a proporcionar aos nossos visitantes e mais algumas surpresas que não podemos revelar já, mas que será certamente do agrado dos visitantes.


Que mais ofertas podem encontrar os visitantes este ano?

Temos um programa recheado de experiências vínicas. Qualquer enófilo que venha a Alenquer neste período, não irá sair dececionado, porque vai poder passar um dia inteiro entre harmonizações com vinho e gastronomia, conversas sobre vinhos, exposições ou provas comentadas. Outra coisa que considero fundamental é o contacto permanente dos visitantes com os nossos produtores de vinho, porque é algo que distingue este festival de um festival de música qualquer.


Embora seja um festival de vinho, é um festival para toda a família…

Criámos um programa que tem animações para os mais pequenos, DJ’s para os mais jovens. Como complemento, a oferta dos grandes concertos. Existe um programa muito claro para amantes da temática do vinho, mas também artesanato, exposições, animação de rua e para os mais novos, que vai criar um imaginário dentro do espaço, onde todos irão sentir-se bem. É um recinto onde as famílias vão encontrar ocupação para cada um dos membros, ao longo do dia. As crianças até aos 10 anos não pagam e, para elas, temos também um espaço infantil, com técnicos de animação. Caso pretendam, os pais podem deixar as crianças nesse espaço, durante um curto período de tempo, para possam desfrutar das experiências.


São 40 produtores, mais de 300 vinhos para prova gratuita. No fundo, o festival homenageia um setor muito importante para o concelho. É isso que o torna diferenciado dos restantes e que motiva também a aposta do município?

Este festival reúne muitos produtores e vinhos de uma única região, num único espaço, o que não é muito comum. O município olha para a sua atividade económica principal, que tem uma implantação muito significativa no território e com resultados muito interessantes em termos de exportação. Obviamente que não podemos deixar isto passar ao lado e fazer desta indústria um motor do desenvolvimento local.


Uma das novidades apontadas são as provas premium. É verdade que, por 50€, podem provar-se vinhos que custam mais de 300 euros no mercado?

Sim e, felizmente, uma parte significativa destas provas está toda vendida, sinal de que era um produto que fazia falta. Há a preocupação de olhar para todas as pessoas e carteiras, de forma a ser um festival amigo de toda a gente. Temos provas gratuitas para todas as pessoas que circulam no recinto, sem um custo adicional, mas também vão acontecer, a cada hora, outras experiências, também elas gratuitas, onde as pessoas podem ficar a saber mais sobre o tema. E depois temos um produto premium, com provas que comparam os grandes vinhos de Lisboa, com vinhos das mesmas castas, mas de regiões diferentes e de outros países, nomeadamente de Bordéus ou Borgonha. São um produto diferenciador e é por isso que o mercado está a reagir tão bem. Estou seguro de que vão esgotar até ao início da primeira prova, agendada para sexta-feira.


Os concertos acabam por ser o apogeu de cada dia. O cartaz musical deste ano conta com nomes nacionais e internacionais. Como foi pensada a escolha do cartaz?

O cartaz é, de longe, o melhor de sempre da Alma do Vinho, que consolida Alenquer como ponto de paragem obrigatória dos grandes artistas nacionais. Com a vinda de Vitor Kley, o primeiro artista internacional, estamos a abrir uma porta muito interessante para as futuras edições. A escolha resultou de uma análise de mercado, atentos ao que está na moda, por assim dizer, mas que combina estilos musicais que agradem a várias gerações. Temos um dia com Luís Trigacheiro, mais ligado ao fado, pela proximidade que tem ao vinho, outro dia com rock puro, com os Xutos & Pontapés, e temos dois dias mais direcionados para a juventude, com Vitor Kley e Fernando Daniel. Estamos a querer transformar este festival num certame cada vez mais democrático e que convide as pessoas a visitarem.


Os bilhetes já estão disponíveis e para todas as carteiras. Como podem ser adquiridos?

Ou fisicamente, na Câmara Municipal de Alenquer e no Posto de Turismo de Alenquer, este último aberto todos os dias, e também nos parceiros da Ticketline, nas lojas Worten, FNAC e outros postos aderentes. Estes programas podem ser comprados também online, em qualquer altura, na Ticketline. Para já, a venda de bilhetes tem sido muito positiva e acreditamos que podemos esgotar o recinto em alguns dos dias, é essa a nossa expectativa e estamos todos a trabalhar nesse sentido.


Que repto lança a quem está a pensar vir à Alma do Vinho?

Primeiro, apelo a que as pessoas comprem já o bilhete. Na última edição, tivemos filas muito grandes na bilheteira, com muitas pessoas a virem de vários pontos do país para assistir ao festival. Pedimos sobretudo aos alenquerenses para não adiarem a compra. Quero também lembrar que o bilhete não serve apenas para os concertos, serve para muitas outras experiências, sem um custo adicional. Para quem chegar mais cedo a Alenquer, convido a entrar logo no recinto e usufruir de toda a programação musical, teatral, recreativa, vínica, que está à disposição e que vale a pena ser aproveitada.

Atualizado a 12 setembro, 2022
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