Foi aprovada esta sexta-feira, em Assembleia Municipal, a proposta relativa à prestação de contas de 2021 da Câmara Municipal de Alenquer.
O documento atestou a boa saúde financeira que o município de Alenquer atravessa, em que a receita corrente é capaz de cobrir a despesa, motivo pelo qual é possível à autarquia continuar a fazer a gestão com a mesma independência financeira.
“No que diz respeito à parte corrente, não há qualquer problema. A receita corrente cobre a despesa corrente, algo que me satisfaz muito. Se não cobrisse, estaríamos a gastar mais do que recebemos. Por isso é que temos a nossa independência. Em termos de autonomia financeira é de 91% em 2021. No capítulo da dependência financeira, ao nível de capitais alheios é de 9%, o que é bom”, destacou o presidente da Câmara Municipal, Pedro Folgado.
O autarca salientou ainda o bom valor patrimonial, que coloca o rácio de solvabilidade nos 1026%.
“É um excelente indicador, porque mostra que o valor de património é suficiente para cobrir todas as dívidas da autarquia. A liquidez geral mostra que a autarquia tem todas as condições para cumprir rapidamente todas as suas obrigações de curto prazo. A liquidez imediata é alta, de 1.35”, explicou.
Da prestação de contas, há a destacar ainda a taxa de execução orçamental, cujo valor se fixou nos 76,97%, valor aquém das expectativas, segundo explicou o edil.
“A execução da receita ficou um pouco aquém da nossa expectativa, com 76,97%. No que diz respeito à execução da despesa, cifrou-se nos 60,85%. Temos de melhorar significativamente a questão da execução orçamental, ainda assim, estamos bem quanto aos outros indicadores”, vincou Pedro Folgado.
O município fechou o ano com um resultado negativo de 422 mil euros e com uma dívida total de 10,2 milhões de euros, valor inferior à do ano transato (10,4 ME).
A proposta relativa à prestação de contas de 2021 foi aprovada por maioria, com abstenção do vereador do PSD e voto contra do vereador da CDU.