União de Freguesias de Alenquer (Santo Estêvão e Triana)

Santo Estevão
Guilherme João Carlos Henriques escreve que a igreja paroquial de Santo Estêvão, matriz da vila, era “reconhecida, geralmente, como sendo a igreja mais antiga de Alenquer”. Adianta que “da época da sua fundação nada existe de positivo, mas é tradição que foi erigida por D. Afonso Henriques sobre as ruínas de uma mesquita dos mouros [em 1148], e esta tradição parece verosímil quando nos lembramos que em todos os castelos dos mouros havia uma dessas mesquitas, e que os cristãos costumavam transformá-las em igrejas”.

Apesar de nada existir “de positivo” a corroborar a tradição, Henriques dá nota da descoberta de uma pedra, aquando da demolição da igreja, que tinha gravada uma data que corresponderia ao ano de 1175, tratando-se assim da freguesia mais antiga de Alenquer, que foi praça de apresentação do Mosteiro de Odivelas.

Anexou, em meados do século XIX, as antigas freguesias de São Pedro (que já existia em 1239) e de São Tiago (do século XII), com sede na vila de Alenquer.
Com a Reorganização Administrativa do Território das Freguesias, no quadro da Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, agregou-se a Triana formando a União de Freguesias de Alenquer.

Área: 16,09 km²
Lugares: Paredes, Pedra de Ouro, Pancas, Casais Novos, Quinta da Carnota


Triana
Já era paróquia em 1239. Anexou, antes de 1840, a paróquia da Várzea (que já existia em 1203), com sede na vila de Alenquer.
Com a Reorganização Administrativa do Território das Freguesias, no quadro da Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, agregou-se a Santo Estevão formando a União de Freguesias de Alenquer.

Armas e Bandeira: A União de Freguesias de Alenquer é até à data de 2021, a única União de Freguesias a adotar armas e bandeira, que resultam da fusão de Triana e Santo Estêvão: Escudo em cor azul, proveniente da Bandeira de Santo Estevão. Coroa mural de prata de quatro torres, devido ao facto de ser freguesia urbana, sede concelhia. Listel de prata, com a legenda a negro: “União das Freguesias de Alenquer (Santo Estevão e Triana)”.

No interior do escudo encontram-se quatro motivos identitários: a coroa representa as rainhas que foram senhoras de Alenquer, nomeadamente D. Sancha que deu foral a Alenquer e a Rainha Santa Isabel associada ao milagre das rosas; o livro representa a cultura e também a memória escrita por Francisco Telles sobre o sonho da Rainha Santa Isabel em construir uma igreja; o Alão a segurar a chave representa a lenda do topónimo Alenquer, ou “Alão Quer”, ligada à conquista de Alenquer aos Mouros; as burelas ondadas que representam o Rio Alenquer. Bandeira branca, cordão e borlas de prata e azul, haste e lança de ouro, proveniente da bandeira de Triana.

Orago: Nossa Senhora da Assunção
Área: 32,28 km²
Lugares: Camarnal, Porto da Luz, Albarróis, Cheganças, Carapinha, Monte do Pedregal

Atualizado a 21 fevereiro, 2022
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